quinta-feira, 30 de maio de 2013

 












António Gonçalves Semedo, de nome artístico Tó Semedo, tinha apenas oito anos de idade quando recebeu a sua primeira guitarra e foi com a ajuda de uma irmã dominicana que aprendeu os primeiros acordes. Começou a tocar na igreja local acompanhando as missas e o seu empenho e talento levaram-no a ser convidado para fazer parte de uma banda africana “Sabura”.

Foi nessa banda que surgiu o sonho de gravar um álbum a solo. Em 1997 lançava “Disculpan”, que lhe valeu disco de prata. A partir daqui a sua carreira tomou um novo rumo e foi convidado a participar em vários espetáculos e projetos musicais.

Em 2000 surge “Jura” seu segundo trabalho, que foi disco de ouro e em 2004 “Por amor”, mais outro grande sucesso.
Entre vários espetáculos e projetos, em 2008 surge “Nhá 1º passo” álbum onde imprimiu a produção e edição do seu próprio trabalho.

Atualmente tem vindo a participar em vários projetos e trabalhos musicais incluindo um “Best Off” que lhe valeu uma nomeação para os CVMA 2013.
















Nascido a 5 de Fevereiro de 1980 na Ilha de São Vicente, Denis Graça descobriu o seu talento musical logo aos seis anos quando começou a cantar por diversão.
Aos onze anos, emigrou com a sua mãe para a Holanda onde formou um grupo R&B com dois colegas. Mais tarde, quando o seu talento já não passava despercebido, foi convidado para entrar para o grupo Splash. Após três anos de sucesso, Denis Graça lança-se a solo com o álbum Sonhos, produzido pela Upscale Records. Mais tarde, em 2008, lança o seu segundo disco (e último ate agora) chamado 'DG'. Nele podemos ouvir temas como 'my baby' e 'volta'.

Denis Graça participou também em inúmeros musicais, tais como Luso dance, Vénus e Cap. Sol.


terça-feira, 28 de maio de 2013











O arco musical é um instrumento musical formado por uma corda esticada entre as extremidades de um arco
normalmente de madeira.
O arco tradicional se usa como instrumento musical e como arma. Não se sabe se este foi seu primeiro uso. As pinturas rupestres no sul da França, datadas por volta de 15000 adC, mostram um ritual onde um arco já foi utilizado como instrumento musical.

quinta-feira, 23 de maio de 2013










Kuduro é um género musical e sobretudo um género de dança surgida em Angola. É influenciado por outros géneros como Sungura, Kizomba, Semba, Ragga, Afro House e Rap.
Recentemente, o Kuduro tornou-se um fenómeno musical em todos os países de língua portuguesa, assim como em outras partes do mundo , principalmente após o lançamento dos hits Vem Dançar Kuduro e Danza Kuduro, dos cantores Lucenzo e Don Omar.

Origem
O kuduro surge em finais dos anos 80, primeiro como uma dança e com o passar do tempo evoluindo para um género musical, estilo house africano em que se mistura elementos electrónicos com o folclore tradicional, feito pelo povo mais pobre de Luanda e com os meios precários que dispunham. A musica é peculiar no uso de breaks e funk muito utilizados nos anos 80 para criar melodias, mas utilizando loops e letras explícitas, que acabam por ser um reflexo de boa parte da população.
















Semba é um dos estilos musicais angolanos mais populares. A palavra semba significa umbigada em quimbundo (língua de Angola). Foi também chamado batuque, dança de roda, lundu, chula, maxixe, batucada e partido alto, entre outros, muitos deles convivendo simultaneamente.
O cantor Carlos Burity defende que a estrutura mais antiga do semba situa-se na massemba (umbigada), uma dança angolana do interior caracterizada por movimentos que implicam o encontro do corpo do homem com o da mulher: o cavalheiro segura a senhora pela cintura e puxa-a para si provocando um choque entre os dois (semba).
Jomo explica que o semba (género musical), actual é resultado de um processo complexo de fusão e transposição, sobretudo da guitarra, de segmentos rítmicos diversos, assentes fundamentalmente na percussão, o elemento base das culturas africanas.













Kizomba é um género musical e de dança originário de Angola, erradamente confundido com o Zouk, devido ao ritmo ser muito semelhante. Em Portugal a palavra "kizomba" é usada para qualquer tipo de música derivada do zouk, mesmo que não seja de origem angolana.




quarta-feira, 22 de maio de 2013




O batuque (batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um género musical e de dança de Cabo Verde.
 
Como género musical

  Como género musical, o batuque caracteriza-se por ter um andamento moderato, um compasso de 6/8 ou 3/4, e tradicionalmente ser apenas melódico, isto é, ser apenas cantado, sem acompanhamento polifónico. Comparado com os outros géneros musicais de Cabo Verde, o batuque estrutura-se no canto-resposta, e é o único que apresenta uma polirritmia. De facto, analisando o ritmo, descobre-se que o mesmo é uma sobreposição de um ritmo de 3 tempos sobre um ritmo de 2 tempos. 
 
 

terça-feira, 21 de maio de 2013


   Tipos de danças  em Cabo   Verde e S.Tomé são :
 
 

A música e a dança em Cabo Verde


Os bailes em Cabo Verde tinham e têm uma função fundamental na organização de toda a comunidade: à volta de momentos de convívios e confartenização-"quando dançamos ficamos e felizes"- dizia um velho conhecido. Os bailes eram animados por grupos acústicos com violino, violão, cavaquinho, bandolim ou banjo, que mantinham uma relação estreita com o lançador que com os seus passos e momentos de improvisação influenciava e acompanhava o músico solista sua maneira de tocar e este, por sua vez, a ele. É de realçar que algumas danças caboverdianas acabaram por cair em desuso, perdurando somente o gênero musical correspondente, como é o caso do Landum. As danças de pares (Coladera, Morna, Funaná, Mazurca) " são danças em que o homem possui, como quase toda a cultura do mundo da dança, o cavalheiresco modo de dirigir os passos a seu gosto.
  • Morna: é o estilo mais lento da dança, traduzindo os sentimentos dos caboverdiano como, por exemplo, a tristeza, a nostalgia e os problemas existentes. Dança-se em dois estilos essenciais, que são estilos lentos, e estilos mais virtuosos, ou seja " talvez mais vivo e dinâmico" ao que se chama de " estrimbolca", à base de contratempos (talvez a origem da dança Coladera seria nesse andamento, estilo lento fazem as seguintes marcações: os passos são feitos em marcação quaternária (dois passos à frente, dois passos atrás).
  • Coladera: é um estilo mais vivo que a Morna, cadência quaternária, em que a relação do cavalheiro e da dama é relacionada ao arrastar de pés, com momentos de improvisação do cavalheiro que se afasta sob o olhar da dama .
  • Funaná: gênero de música e dança caboverdiana característico da Ilha de Santiago que, tradicionalmente, animava as festas dos camponeses. É a mais frenética e rápida das danças de pares de Cabo Verde, geralmente acompanhada de uma concertina, onde o ritmo é produzido pelo esfregar de uma faca numa barra de ferro.
  • Contradança e Mazurca: são danças de grupo importadas das cortes europeias que, geralmente, tinham na base estruturas coreografadas com mandadores, que acabaram por sofrer alterações ao chegarem ao terreiro. Na Mazurca de três tempos, alegre e sincopada, o papel dos pares está intimamente ligado à movimentação em grupo. São gêneros dançados, sobretudo nas ilhas Santo Antão, Boavista e São Nicolau.
  • Kola San Jon: jogo dos tambores e dos apitos no dias de São João, ligado ao ritual da fertilidade da terra no solstício de verão. Os pares batem-se cadencialmente entre si. Dança da Umbigada.
 

São-Tomé e Príncipe






 


 
  • Ússua: dança de salão, de grande elegância (uma espécie de mazurca africana), em que os pares são conduzidos por um mestre de cerimónias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta. Todos os dançarinos envergam trajes tradicionais: as mulheres de saia e quimono, xale ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada (que serve para limpar o suor do rosto).


  • Dexa: típica da ilha do Príncipe de raízes angolanas. Ao ritmo de um tambor e de uma corneta, diversos pares executam elegantes danças de roda. As letras são quase sempre humorísticas, ou mesmo de escárnio, e implicam uma réplica da parte do visado. A dexa é dançada durante horas inteiras, apenas com ligeiras modificações na sua toada musical.

 
Puita: é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro. Homens e mulheres formam filas indianas e, à mistura com alguns semi rodopios, fazem entrechocar os corpos de forma sexualmente explícita. Quando um parente deixa este mundo é da praxe executar-se, em dias de nozado, uma puita em sua homenagem. A falta de cumprimento a esse ritual pode ocasionar desventuras na família. Mas a puita é tocada em muitas outras ocasiões, sendo uma das formas de música mais populares em S. Tomé.

  • D´jambi: Parecido com a puita, mas encomendado com outros objetivos, o d'jambi é um ritual com poderes curativos, semelhante à macumba brasileira. Os curandeiros, ao dançarem, entram em transe, submetendo então o doente a práticas rituais onde são invocadas figuras sobrenaturais e estabelecidos contatos com espíritos de indivíduos falecidos. São também frequentes fenômenos de insensibilidade ao cansaço e à dor (dançada durante a noite inteira, caminhar sobre brasas, ferir o próprio corpo, etc.). As autoridades coloniais e religiosas tentaram sempre proibir os d'jambi devido às suas óbvias conotações com a feitiçaria e aos rituais animistas do continente africano.

  • Bligá (ou jogo do cacete): é um misto de dança e jogo lúdico, em que a destreza e o vigor físico do jogo do pau transmontano aliam-se a uma sofisticada corporalidade e gestualidade que fazem, por vezes, lembrar certas artes marciais orientais. O bligá (que significa brigar) foi certamente, uma das danças, que deu origem à capoeira. Esse estilo era usado pelos escravos, que o utilizavam como uma arte de autodefesa sem que as autoridades se apercebessem, os gestos são, a maior parte das vezes, mimados (transformando assim a ação em representação) em vez de serem executados explicitamente. 





Marrabenta é uma forma de música-dança típica de Moçambique e o seu nome foi derivado da palavra portuguesa: "rebentar". Incorporou vários ritmos folclóricos como os Magika, Xingombela e Zukuta, sendo também sujeita à influencia ocidental. Foi desenvolvida em Maputo, a capital de Moçambique, que até à independência daquele país, era conhecida como Lourenço Marques.
Começou no final dos anos 30, com artistas mais antigos como Fany Mpfum e Dilon Djindji, que iniciaram a sua carreira em 1939. Torna-se popular na década 50 com conjuntos como Djambu e Hulla-Hoope Harmonia. A popularidade da marrabenta atinge novo pico na década de 1980 com bandas como Eyuphuro and Orchestra Marrabenta Star de Moçambique. Mia tarde, a banda moçambicana Mabulu mistura o estilo rap e marrabenta.







Alguém disse que a voz de Mirri Lobo era um dos tesouros mais bem guardados da música de Cabo Verde: "sima um conta de coral..." - uma pérola que andou estes anos todos enterrada na areia, à espera de ser recuperada.
Foram precisos 12 anos para que ela regressasse através do novo CD 'Caldera Preta', uma mistura de mornas, coladeiras e funaná, da melhor lavra de compositores nacionais e temperada com arranjos frescos e modernos.
São 13 faixas de autores como Djim Job, Betú, Mário Lúcio, Tó Alves, Toy Vieira, gravadas entre os Estados Unidos, Portugal e Cabo Verde e que marcam uma viragem na carreira do músico salense.



 




 
 
 
 
 
 







Os tambores africanos assumem uma grande importância nas tradições musicais negro-africano: como se costuma dizer, no ritmo, na dança e no canto. Eles têm funções rituais e sociais, assim como se lhe atribui o símbolo da força do chefe e do clã (são tocados geralmente por homens) chegam a exprimir a identidade profunda de uma música intimamente ligada ou de uma linguagem falada. Os tambores africanos geralmente denominados de “tam-tam” são excelentes instrumentos “faladores” que utilizam códigos precisos para a transmissão de mensagens à distância. Em certas etnias, os sons modulares, obtidos pela tenção variável das membranas, constitui uma técnica privilegiada da “linguagem dos tambores”. Noutras populações esta linguagem é realizada por tambores de tensão fixa. Os grandes tambores cilíndricos e os pequenos tambores completam-se e completam-se entre si. Os primeiros geralmente são constituídos por um tronco de árvore, cuja abertura superior é coberta por uma pele de antílope, por exemplo, atada com lianas bem esticadas. Estes grandes tambores são exclusivamente tocados por homens que os sabem utilizar, com toda a sua pujança. Noutras ocasiões acompanham rituais ou cerimónias (invocações ás divindades, saudações a pessoas ilustres etc.) O tambor de axila de forma cintada tem duas peles presas por laçadas de cordas formando um encadeamento entrelaçado na longitudinal. De uma maneira geral o músico percute a membrana superior com uma pequena baqueta de madeira coberta de cordas. Os diversos tambores africanos hoje em dia já estão preservados em museus ou em colecções privadas.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Anselmo Ralph nasceu em 1981 na província de Luanda, frequentou o liceu em Angola. Depois imigrou para Nova Iorque para terminar os estudos onde graduou-se em contabilidade na faculdade de comunidade de Manhattan do Borough de New York. Nos anos 90’s, Anselmo viveu alguns anos em Madrid (Espanha), e foi ai onde descobriu a sua paixão para a música e se transformou um admirador grande de Juan Luís Guerra. Isto causou-lhe um grande impacto e foi uma grande influência no seu futuro como músico. Após pertencer a uma banda Latino Rock'n'Roll em Nova Iorque, Anselmo começou a fazer o seu projectos a solo, e em Janeiro 2006 lançou seu primeiro álbum intitulado “Histórias de Amor”, produzido pela produtora Bom Som, propriedade do próprio artista e do seu agente, Camilo Travassos. O disco é dominado pelo género de música R&B, que teve um grande sucesso. Prova do grande sucesso do álbum, é que logo a sua saída ao mercado Angolano e internacional, depois de duas semanas, deu-se o primeiro show realizado e produzido pela Bom Som, na Ilha de Luanda no Miami Beach, e teve o local preenchido, com mais de 6 mil pessoas, e depois de mais duas semanas, produziu-se outro grande Show, mas desta vez na sala de espetáculos Cine Karl Max, e teve a sala lotada, batendo o record de enchente de shows dados no mesmo local. Ainda em 2006 foi nomeado pela cadeia televisiva da África do Sul a Channel O melhor cantor de R&B, e também foi nomeado na categoria de Melhor Artista Africano para a gala de consagração do MTV Europe Music Awards 2006, Novembro em Copenhaga, Dinamarca. Dado o grande sucesso do primeiro álbum, a produtora Bom Som, lançou o segundo álbum intitulado “As Ultimais Historias de Amor”, no dia 14 de Fevereiro 2007, e em um mês o CD já era outro grande sucesso nacional e internacional. A sequencia do primeiro álbum, recebeu com o segundo trabalho discográfico o premio de melhor voz masculina e recebeu o premio do Top Rádio Luanda, como o musico mais votado em 2007, fazendo mais de 8 Shows, produzidos pela sua produtora, coordenados pelo seu agente, com convidados e batendo o record de enchente em todos os shows, dados em Angola. Ficou caracterizado pelo seu romantismo, e tem abrilhantando o mundo inteiro com seu estilo Musical. Em 2008, assina um contrato com a maior editora de Angola LS Produções, fechando um contrato de 3 álbuns. Foi o ano, em que o artista foi fazendo mais shows em Angola e fora, países como: Portugal, Holanda, Inglaterra, Moçambique, África do Sul, São Tomé e Prince, Brasil, Namíbia. Em 2009, depois de conseguir conquistar o mundo com as suas Histórias de Amor, o dia 14 de Fevereiro 2009, lança o seu mais recente trabalho discográfico, intitulado: O Cupido, que atingiu o recorde de vendas num dia (das 8h00 ate 17h00), vendendo 22.600 cópias, aonde lançou álbum Duplo CD e DVD, lançando 30.000 cópias e em menos de um mês já não haviam cópias, para se vender. Foram reeditadas mais 10.000 cópias, totalizando 40.000 cópias. 4 meses foram o suficiente para não haver cópias. Em 2010 começa a trabalhar no seu quarto álbum intitulado “A Dor Do Cupido”. Lançou no mesmo dia o perfume “O Cupido”. As vendas foram um sucesso e espera-se um mais um grande álbum de Anselmo Ralph.









Ildo Lobo (Pedra de Lume, Sal, 25 de Novembro de 1953 - 20 de Outubro de 2004) foi um famoso cantor e compositor cabo-verdiano.
A sua voz versátil e melódica e a sua poderosa presença em palco fizeram dele um dos maiores intérpretes de sempre de Cabo Verde. Conhecido desde sempre nas ilhas de Cabo Verde, e desde cedo também em Portugal, pelo seu trabalho na banda Os Tubarões, Ildo Lobo ficou internacionalmente famoso graças ao seu trabalho a solo, registado nos discos Nôs Morna, Intelectual e Incondicional.









Gilyto Semedo (Gil Moreira Semedo) é um cantor natural de Cabo Verde (Ilha do Santiago – Stª Catarina, Assomada), nasceu em 2 setembro de 1976. Em 1999 gravou o seu primeiro álbum –Kel Tempu. O Segundo foi gravado dois anos depois, (Dezembro de 2001) –Nha Atriz Principal. Já passou pela África, Europa e América. O Álbum Diamante Africana saiu em Abril 2005, ano esse que lhe voltou a presentear com mais um sucesso, o seu primeiro DVD, Mr. Entertainer (Dezembro 2005). Durante sete anos no mundo da música, fez amizades e partilhou momentos de palco inesquecíveis com vários outros artistas dos diversos países e estilos musicais, decidindo então convidá-los para fazerem parte da sua história e amor musical. Traduson pa Tradison (Álbum Duplo), realizado em Dezembro de 2006, mostra a versatilidade e a maturidade, onde pudemos encontrar um Gilyto num estilo mais tradicional, (CD1 Acústico) mas nunca esquecendo o seu lado Dancing (CD2 Club Remix). Após participar em vários Festivais e Tournées, decidiu gravar um ”DVD Live”, acompanhado pela sua Banda. Luxemburgo foi o palco escolhido para realização do DVD+CD Gilyto – Live@Luxembourg(2008, contendo 12 dos seus temas com mais sucesso, trazendo como Bónus, 5 novos videoclipes. 2009 lançou o álbum(CD/DVD) STRIBILIN!. Um álbum Moderno e Dançante...







quinta-feira, 9 de maio de 2013

Yuri da Cunha nasceu no Sumbe, província do Kwanza-Sul em Angola, começou sua carreira depois de vencer um concurso de rua, em 1994, em sua cidade natal. Dez anos depois, venceu um outro concurso com a música Makumba, ao ser escolhido pelo público entre os dez mais tocados na rádio local. Depois disso, o músico segue uma carreira com diversos estilos musicais buscando não perder o estilo angolano e o ritmo do Semba. Além disso, a cada novo trabalho, ele adaptando elementos inovadores e faz um som moderno. Yuri, que soma três discos em seu trabalho, mostrou seu gingado no programa, agitou a platéia, disse que o povo angolano é muito alegre e cantou Makumba e Homem é bom (quando tem dinheiro).

terça-feira, 7 de maio de 2013

José Adelino Barceló de Carvalho nasce a 5 de Setembro de 1942, em Kipiri, na província do Bengo, a norte de Luanda, em Angola. Filho de Pedro Moreira de Carvalho, natural de Luanda, e de Ana Raquel, do norte de Angola. Barceló é o terceiro filho de uma família composta por mais nove irmãos. A família tratava-o carinhosamente por Zeca. A sua infância foi passada em bairros como os Coqueiros, Imgombotas, Bairro Operário, Rangel, e no Marçal. Aí vive-se um ambiente intimista de preservação das músicas e tradições angolanas, marginalizadas pela dominação colonialista presente na época. O folclore dos musseques (bairros pobres) cedo fascinou o pequeno Zeca e por isso começou a frequentar e a participar das turmas dos bairros típicos de Angola, onde iniciou a sua actividade musical. Foi no bairro do Marçal que fundou o grupo "Kissueia". Barceló resolve criar o seu próprio estilo musical, afirmando a especificidade da cultura angolana, numa época muito conturbada. Bonga é produto de uma geração aguerrida e marginalizada que resiste à aculturação da sociedade marginal através do respeito pela música tradicional de Angola. A cultura angolana era dominada pela colonização portuguesa de então (Estado Novo), daí que tanto a língua como a música tradicional fossem discriminadas e impedidas de se manifestar.
Lura, nascida a 31 de Julho de 1975 em Lisboa, é uma cantora de ascendência cabo-verdiana. Seu envolvimento com o meio artístico começou cedo, com participações em projetos teatrais e corais, mas sua carreira como cantora despontou em 1996, aos vinte e um anos, quando gravou seu primeiro álbum, cuja canção título, Nha Vida, foi um sucesso imediato que lhe rendeu um convite para participar do importante projeto discográfico Red Hot + Lisbon, o qual reuniu grandes nomes da música lusófona. Em 1998, acompanhou Cesária Évora, o maior nome da música caboverdeana, em dois importantes projetos: abriu os espetáculos daquela cantora na Expo'98 e participou, em Paris, da série de concertos do projeto 'Cesária & friends'.

quinta-feira, 2 de maio de 2013








Puita-é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro. Homens e mulheres formam filas indianas e, à mistura com alguns rodopios, corpos colados simulando situações de sexualmente explícita. normalmente é dançada após a morte de um parente, nos dias de luto, uma puita é feita em sua homenagem. Hoje em dia, a puíta é tocada em muitas outras ocasiões, sendo uma das formas de música mais populares em S. Tomé.





 
Ússua- é uma dança de salão, cheia de glamour e elegância , em que os pares são conduzidos por um mestre-de-cerimónias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta.
Todos os bailarinos vestem trajes tradicionais: as mulheres de saia e quimono, xaile ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada (que serve para limpar o suor do rosto).